25 de dezembro de 2010

santa claus has come to town

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I guess he found out I am nice after all.

24 de dezembro de 2010

christmas eve

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São 19 horas da tarde de 24 de Dezembro e eu ainda não fiz mais nada sem ser beber gin tónico sentada de robe na sala. O meu pai segue o mesmo padrão, acrescentando-lhe um cachimbo.

Sou uma fã do Natal, e seria por isso de julgar atroz o quão miserável tem sido o meu dia. Desenganem-se, que é mesmo para isto que o Natal serve. Se eu gostava de o passar como antigamente, o dia todo aos saltos para saber qual dos 40 brinquedos da Concentra que eu pedi é que ia receber? Gostava, mas não era a mesma coisa. 

Há qualquer coisa de especial em estar sentado no sofá rodeado de família que ultrapassa largamente o dobro da nossa idade, a vê-la ficar contente com o conjunto de top e cardigan de caxemira que nunca irão usar (sem ser talvez num meu aniversário), ou a abrir entusiasticamente uma caneta nova (obrigada Mafalda, o pai vai guardá-la juntamente com as outras dez que tem lá em cima). 

Deixa-me mais feliz que muitas outras coisas.

Ou talvez seja só mesmo por saber que daqui a umas horas a Prada, a Longchamp e os Ray Ban já cá cantam. Mas vamos tentar apontar mais à primeira opção.


Merry Christmas y'all.

21 de dezembro de 2010

"youth is a wonderful thing,

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What a crime to waste it on children."

George Bernard Shaw

19 de dezembro de 2010

o senhor hoje bebeu sumo de alperce?

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Tenho muita inveja das pessoas que conseguem sair à noite sem beber um copo e ainda assim conseguem divertir-se. Pois eu não. E lembro bem, que houve uma semana em que eu andava a comprimidos e o médico disse-me, “Ouça jovem, você durante o período em que estiver a tomar estes medicamentos nem pense em beber álcool, ouviu bem? – disse-me ele. E eu respondi: “Ouvi sim, senhor doutor!”. E ele repetiu: “Jura por tudo o quanto é mais sagrado?”. Perguntou. E eu, já de dedos cruzados nos bolsos, lá fui dizendo: “Mas é claro que sim, senhor doutor. Mas é claro que sim!”. E a verdade, é que não foi assim tão claro e que à custa da ingestão de medicamentos com Jack Daniels e duas pedrinhas de gelo se fizer a fineza, tive que andar uns bons três quilómetros a pé enquanto entoava clássicos da Amália, depois de ter saído da discoteca Industria num memorável “It’s Amazing”.

O problema da bebida é o álcool. Não tenhamos dúvidas disto. E a sua maior virtude, também é o álcool. Isto é, ninguém bebe só porque tem sede. Pode acontecer – é certo – mas as pessoas bebem, sobretudo, para ficarem mais animadas. E isto não é de agora, porque já no tempo dos antigos egípcios se bebia bastante e acabava tudo com a Cleópatra às cambalhotas até com o próprio irmão. De resto, não sei bem explicar, mas é muito mais divertido ver uma mulher com os copos do que um homem. As mulheres não gostam muito de homens alcoolizados. Enquanto os homens, adoram ver uma mulher com os copos porque significa que à partida estará mais permeável a um possível avanço da nossa parte e acabar lá em casa a tomar o pequeno.

A este nível – no domínio da disponibilidade que alguém tem de se envolver com outra – apetece-me dizer que um homem sóbrio equivale a uma mulher com os copos. Isto é, para um homem, não é preciso estarmos com os copos para estarmos mais do que receptivos para uma aventura no final da noite. Enquanto que, para algumas mulheres, muitas das vezes, a coisa só lá vai com mais uma caipirinha ou safari com cola, que como se sabe, são bebidas tipicamente de miúdas. E reparem. Não é que elas não queiram ter este tipo de experiências – claro que querem – mas no entanto, as mulheres pensam mais, são mais racionais, analisam pormenorizadamente cada detalhe e pensam muito se será certo aceitarem o convite, se não ficará mal ser logo na primeira noite, se não se irão arrepender depois. Daí que seja tão importante para nós que bebam, porque quanto mais o fizerem, menos perguntas as assaltarão e teremos a nossa vida mais facilitada.

Contudo, ninguém gosta de beber demais. Primeiro, porque se fica com um hálito que Deus me livre e, depois porque há o dia seguinte. E o dia seguinte a uma bebedeira das grandes, faz-nos invariavelmente ter uma cabeça quase tão grande como a do “Luisão” e prometer que não iremos beber mais a partir daí. De maneira nenhuma. Seria impossível e seja com quem for, fazemos questão de revelar isto mesmo: “A partir de hoje, não bebo mais. Acabou-se!” E depois disto, é quase certo que poucas horas após esta delirante declaração, se ouve uma outra por parte do mesmo autor que anuncia: “Dê-me por favor, um vodka maçã!”. E assim se perde toda a vergonha. E não devia.

De resto, houvesse um qualquer sumo natural – imagine-se sumo de alperce – que provocasse a desinibição e sociabilidade que nos dá o álcool e não tenhamos dúvidas que esse sumo seria um êxito. Chegávamos ao bar e dizíamos: Dê-me por favor uma caneca das grandes de sumo de alperce! E era ver-nos a seguir a dançar em cima das mesas. “Dê-me por favor mais um copo de sumo de alperce! E lá íamos nós aos saltos para o meio da pista. E assim é que era bonito. E assim é que devia ser. E se assim fosse, quase que aposto que com o evoluir deste fenómeno não tardaria que a Brigada de Trânsito ao fazer-nos parar numa sempre animada operação stop, nos perguntaria desde logo: “O senhor hoje bebeu sumo de Alperce?”


Fernando Alvim

13 de dezembro de 2010

a lista

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Não se trata da minha lista de pedidos fantásticos ao obeso e inexistente São Nicolau (que seria bem curta por sinal, qualquer coisa com o logotipo da Prada me satisfará), mas sim dos filmes que eu desejo ver nesta época natalícia. Envolvem todos natal, por algum motivo estranho. Ora bem:

- Home Alone, como não? Desde que nasci que isto dá todos os Dezembros na televisão. Assim ao menos é quando me apetece, e não naquela tarde em que me dói demasiado a cabeça para o ver;

- Love Actually, tão adoravelmente gay que se torna irresistível ;

- A Christmas Carol, uma estreia no meu repertório, e que apenas aqui consta porque o Jim Carrey não é homem para me dar desilusões;

- Edward Scissor Hands, tão classicamente clássico e bom que até mete impressão. É já o primeiro marchar;

- A Nightmare Before Christmas, subscreve o anterior, sem tirar nem pôr;

- The Holiday, tem o Jude Law, chega-me;

- Joyeux Noël, chegou-me aos olhos apenas este ano, não sei bem como, e mete realização francesa ao barulho com coisas natalícias e  a primeira guerra mundial. How could I not?

11 de dezembro de 2010

quarentine

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Este é o quarto dia em que me encontro trancada em casa, e o primeiro em que não tenho 39º C de temperatura corporal. Terrível.

Seria de julgar que as pessoas ligadas à saúde, como quem diz gentes das medicinas, não reagissem à doença da mesma maneira que os restantes mortais. Qual quê. No exacto momento em que a pirexia se apodera de mim, o meu pobre cérebro esquece todas as noções científicas acerca de sinais, sintomas, diagnósticos e farmacologia aconselhada seja lá para o que for. Fico igual a uma senhora de 70 anos hipocondríaca.

Tudo isto resultou em aproximadamente 96 horas a dormir, comer e ver Scrubs de forma bastante intercalada. E agora? Agora é sábado e eu estou de pijama e cabelo não lavado à secretária, sem qualquer tipo de rambóia vindoura num futuro próximo. Já testes anatómico-microbiológicos num futuro próximo.. a conversa é outra.

Ah, e não, eu não perco o apetite quando estou doente. Quem diria?

8 de dezembro de 2010

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4 de dezembro de 2010

shopping

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Eles gritaram "compra-me"..

2 de dezembro de 2010

f.u.c.k.

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Foda-se. Não consigo dizer mais nada sem ser foda-se. 

Amanhã tenho teste e apresentação de Anatomia, pelo que deveria ter estudado crânio, pescoço e tórax. Nada. 

Eu até ia estudar. Mas descobri que havia um firmware novo ilegal qualquer para o meu ridiculamente adorável telemóvel.

Quatro horas. Estive quatro horas de seguida na merda do computador a tentar instalar aquilo. Nada, nada, nada. Mentira, tenho uma dor de cabeça e uma depressão do tamanho do mundo.

Pensei que nem valia a pena tentar pegar nos livros sem descansar uns 5 minutos. Liguei a televisão. Skins, episódio em que o meu mulato britânico favorito é espancado até à morte.

Fritei.