15 de janeiro de 2009

mentiroso reles

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Como é que foste capaz?
Como causas tanta agonia?
Ser tamanha indústria literária
Que verso a verso, vazia
Enfiou o NADA na poesia

Pois olha
Que se finges, finges mal!
E se és o que fingiste
Sois um monstro, um animal.

Queria tanto a tua minha ilusão
Toda aquela dor disfarçada
Que partia só de ti, de mim
E de nada, de mais nada.

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Odeio-te Nininho! Saíste-me cá uma desilusão..

É pena ainda gostar da tua poesia RELES.

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