29 de junho de 2010

férias

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Estou num descanso tal que a minha existência de alma é quase nula.

Voa bicho leve pelas marés que vai correr tudo bem. Até começares a estagiar.

22 de junho de 2010

módulo II.II - anatomia, fisiologia e histologia

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Ora portanto cá vai a beleza de resultados deste exame:

- Média: 10,17
- Nº aprovados: 197
- Nº reprovados: 120

- Mafaldinha: um excelentíssimo 13,2 a conquistar a 25ª melhor nota da faculdade.

Fuck yeah!

20 de junho de 2010

"always remember,

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I have taken more out of alcohol than alcohol has taken out of me."

Winston Churchill

18 de junho de 2010

josé saramago

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Tenho tanta pena. Tanta, tanta pena. Há pessoas que não deviam morrer, mas a selecção de quem vai ou não ia ser brincar aos deuses, e não ia correr nada bem. És e sempre serás o único comunista de quem gosto verdadeiramente.



"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia."

E o meu também. Até sempre.

16 de junho de 2010

o pior já passou

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Os dois demónios sumiram-se (acho eu, na vaga esperança de não ter chumbado hoje naquele que considero ter sido o pior exame que alguma fez vista nesta longa vida). Sinto que o primeiro ano já acabou apesar de ainda faltar muita brincadeira medicinal.

Que miséria de vida universitária. Mas grave é morrer. Agora anda a dar-me para esta.

Ah, e a minha querida mãe descobriu o meu blog. E leu-o. E prometeu que nunca mais cá vinha.

13 de junho de 2010

santos populares

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Alfama é uma festa. Que fique registado que NÃO ingeri sardinha nem vinho, mas sim apenas 2 bifanas, ? imperiais, ? fatias de salame, 1 arroz doce, e ainda um churro cheio de ovo.

E não comprei um manjerico. 5 euros por uma planta onde nem o nariz posso encostar pareceu-me exagerado.

12 de junho de 2010

a única coisa a que não resisto

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É à tentação. Isto é um cliché estúpido mas é verdade, que eu de resto resisto a tudo. Estou para ver até onde é que este lema estúpido me vai conseguir enterrar. Ou safar.

10 de junho de 2010

round 2

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Hoje tenho em mim a possibilidade de escrever a melhor crónica alguma vez escrita por mim sobre homens e amor. Ou então homens e gostar de homens, que amor é uma coisa muito à frente, para quem pode e não para quem quer.

Mas não me apetece. Iam ser mil linhas que se resumem a nós sermos umas cabras, vocês uns cabrões, e está tudo fodido. Há é uns menos que outros, e uma pessoa lá se vai aguentando.

Comigo, ao longo dos tempos, vão sempre sendo menos maus que eu. Tirando tu claro, a estreia é sempre pior, e tu também claro, que alguma vez na vida tinha de apanhar um assim. Infelizmente só serve para eu ir ficando pior, o que dá uma certa piada à coisa, que para a as sonsas ninguém tem pachorra. 

Ainda assim, hoje foi pior que eu pensava. Não julguei que fosse ficar 3 horas triste. E sim, minhas caras, 3 horas é tempo a mais para se ficar melancólico por uma tampa. Definitivamente tempo a mais. Eu sei, eu sei, nos filmes elas choram durante pelo menos uma a duas semanas, mas isso é porque têm corações gordos e rechonchudinhos. 

O que vale é que as 3 horas estão passadas, et voilá, apesar de cerca uma hora e meia atrasado, o meu adorável ser animado voltou, para o pior e maior que vier. Mas que não seja pior que eu. Esses, têm de ser por ciclos, portanto só daqui a uns aninhos virá um novo exemplar desse modelo.

9 de junho de 2010

tão cansada

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Mas tão feliz que até dói. Dói mesmo, não me aguento de dores nas pernas.

Anatomia já está. Fodeu mas valeu. E um 10 nunca atirou ninguém à vala.

8 de junho de 2010

well i never pray

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But tonight I'm on my knees.

7 de junho de 2010

the sky is not the limit

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Anatomy is.

6 de junho de 2010

a minha dentadura

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Há momentos ridículos no quotidiano de uma pessoa que se podem tornar na melhor coisa do dia inteiro. Especialmente em períodos de contenção social de longa duração, como, por exemplo e ao acaso, estar há 3 semanas trancada por causa de um exame. 

Anteontem, por exemplo, foi o facto de ter ido com o meu pai deitar o lixo fora. 

Ontem, fiquei-me por ter jantado folhado de queijo. Ganhei mesmo a merda do dia à conta disso. Depois chorei de noite porque ia/vou/sabe Deus chumbar.

Hoje, foi o facto da minha avó me ter revelado que acha que eu uso dentadura. Com a simples pergunta: Ó filha, se tu soubesses como eu odeio usar dentadura! O que é que tu usas para colar a tua placa? Dás-te tão bem com isso! É verdade avó, foi a placa que Deus me deu, e assim sendo não me dá quaisquer tipo de problemas. Ai é? Não avó, eu é que não uso placa. Ah..

Suponho que prove que os meus 6 longos anos de uso metálico nos dentes serviram para os tornar tão perfeitinhos que se aparentam falsos. Acho eu.

5 de junho de 2010

pesadelo de uma exilada numa noite de monção

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Era uma vez uma menina chamada Mafalda. A Mafalda sempre foi uma criança saudável, crescendo feliz com os seus pais e avós em Azeitão. Nunca deu problemas até ter ingressado num colégio privado perto de sua casa, onde toda a sua vida mudou. 

Foi no colégio que a Mafalda começou a perceber que afinal era mais giro brincar à apanhada com os rapazes do que com as raparigas, situação que lhe trouxe variados problemas, excepto nas notas. A Mafalda sempre teve boas notas. Foi ainda no colégio que ela conheceu o seu melhor amigo, o Professor de Biologia. Para a Mafalda, o seu professor sempre foi mais que um amigo, mas devido à enorme diferença de idades verificada nunca pode verdadeiramente confessá-lo, jocando apenas com o assunto. Ao longo dos anos a amizade avançou de um simples "dar bem" entre aluno e professor para uma troca imensa de diversos tipos de afectos, como dar 20's nos testes, trocar guloseimas e ainda falar pela internet. Foi assim que a Mafalda ficou com 20 a Biologia. 

A vida libidosa activa da Mafalda prolongou-se durante os seus 6 anos no colégio, atingindo assim um patamar de elevada satisfação entre os homens, com os quais vivia e compreendia bem.

Um dia a Mafalda acabou a escola e entrou na faculdade. Como tinha muito boas notas, entrou em Medicina, tal como os seus pais queriam. Os pais da Mafalda eram os dois médicos, e a Mafalda achava que também queria ser. Assim, começou o seu primeiro ano, onde percebeu de imediato que aquilo não era vida para si. A única coisa que lhe interessava era o álcool e os homens. Se bem que os homens começaram a deixar de ser interessantes. A Mafalda começou a arranjar muitos problemas com eles e a ter uma vida amorosa desgraçada. Ainda assim, o antigo professor de Biologia continuou sempre do seu lado, eterno melhor amigo. 

Chegado o fim do primeiro ano de faculdade a Mafalda chumbou num exame muito importante, na disciplina de Anatomia, onde atingiu o fundo, percebendo que tinha de mudar de vida. Informou os pais que ia desistir do curso, mudando-se para Literatura, notícia que não foi bem recebida. Assim sendo, a Mafalda revoltou-se com o mundo, entrando de facto para o curso que queria mas com o eterno desgosto dos pais, que a deprimiu. 

Em literatura, a Mafalda reparou que havia uma enorme população de lésbicas naquela área. Tendo já tido contacto feminino raro e experimental na sua vida, a Mafalda começou a achar que era bissexual, envolvendo-se com inúmeras raparigas do seu curso, já que nas populações homossexuais o conceito de monogamia não é tão fortemente defendido como nas heterossexuais. 

Ainda assim a Mafalda não conseguia deixar de pensar no seu professor de Biologia. Com o passar dos anos a Mafalda tornou-se numa mulher bem constituida, algo que não passava despercebido ao seu professor, e este continuou o homem alto, moreno, e atraente que sempre foi. Porém, ela sabia que todos os avanços seriam inúteis, pois o professor nunca a amaria.

Com isto, a Mafalda continuou a sua jornada bissexual, chegando ao ponto de se tornar apenas lésbica. A Mafalda odiava todos os homens à face da terra. A Mafalda acabou por se apaixonar por uma colega sua, a Consuela, uma espanhola emigrada em Portugal, com quem foi viver com o intuito de ser feliz para sempre.

Passados 5 anos de vida conjunta, a Mafalda e a Consuela quiseram criar família juntas. Sendo impossível a fecundação entre duas mulheres, a Mafalda contactou o seu querido professor de Biologia para ser este o pai da criança. O professor rapidamente acedeu, tendo porém decidido que o depósito seria feito de forma não natural, para não haver nenhuma traição à Consuela. Ambos tomaram esta decisão como uma desilusão, pois ansiavam, principalmente a Mafalda, por um contacto amoroso que nunca tinha desvanecido.

16 anos se passaram e a Mafalda era feliz com a Consuela, e o seu filho Sebastião, como o el rei desejado. O professor de Biologia nunca perdeu o contacto com a sua antiga aluna, tendo-se tornado inclusive como um tio para o agora crescido Sebastião, tomando funções como levá-lo ao futebol, à escola, e ainda a concertos musicais de bandas moderadas Pos-Punk e jornadas de música clássica da Gulbenkian.

Um dia o Sebastião estava em casa, e quis experimentar um jogo novo. A Consuela só gostava de Windows, mas os gráficos do iMac da Mafalda eram muito melhores, então foi a esse que o Sebastião se dirigiu. A caixa de correio electrónico estava aberta, e foi assim que o Sebastião leu uma troca de e-mails entre a sua mãe e o professor de Biologia, onde conversavam sobre este ser o seu verdadeiro pai. Sebastião acreditava que a fecundação entre mulheres era possível, até àquele dia. 

Feito isto, Sebastião pegou na sua mota e dirigiu-se a casa do professor, que viva ali perto. A sua condução era raivosa e descuidada, e sendo assim teve um acidente com um Mazda MX5 verde escuro descapotável.

Sebastião ficou deitado imóvel no chão, quando de repente viu Mafalda sua mãe a olhar para si. Tinha sido ela a bater-lhe. A Mafalda que ainda se lembrava das aulas de SBV do primeiro ano de medicina salvou o filho. Este contou-lhe que sabia toda a verdade, e escapuliu-se na mota para ir confrontar o Professor, sendo que a Mafalda foi a correr atrás dele. A correr de carro.

Em casa do professor, este teria pressentido que algo estava mal, tendo assim um AVC no chuveiro. Quando a Mafalda e o Sebastião chegaram a casa do professor, encontraram a Consuela nua na cama e a porta da casa de banho trancada com a água a correr lá dentro. A Consuela tinha ido ao computador da Mafalda depois de o Sebastião ter de lá saído e ficou tristíssima por descobrir que a Mafalda não a amava, e que continuava muito heterossexual por dentro e com desejos pelo seu professor de infância. Numa tentativa de irritar a Mafalda, tentou então fingir que tinha um caso com o professor, mas a Mafalda não acreditou ser possível, atirando-se com raiva à Consuela e matando-a com uma pancada no nervo auricular, ramo do plexo cervical.

Como a Consuela era uma imigrante espanhola ilegal, Mafalda enterrou-a pois ninguém ia reclamar a sua ausência. Enquanto isso, Sebastião, que adorava o professor, encontrou-o no chão da casa de banho e conseguiu chamar o 112 a tempo. 

No hospital, o professor acorda e vê-se rodeado pelo Sebastião e a Mafalda. Esta confessa-lhe que sempre o amou, que a Consuela está fora do caminho e que o Sebastião sabe de tudo. Beijam-se apaixonadamente, não podendo porém consumar o seu amor ali mesmo, pois o professor tornara-se impotente desde o dia em que doou o seu esperma à Mafalda. Sebastião espreitou o beijo dos pais pela porta do quarto do hospital mas ficou contente, perdoando-os pela mentira. Sebastião nunca gostou muito da Consuela por ela ser uma emigrante, portanto sofreu pouco com a sua perda.

Como uma família feliz, o Sebastião a Mafalda e o professor foram todos viver juntos. Um dia, o professor confessou ter uma filha de uma porca que tinha engravidado, nos tempos que era professor da Mafalda, e que gostava de a apresentar. A Mafalda não ficou muito chateada e concordou e o Sebastião ficou entusiasmado por conhecer a sua meia-irmã. Chegada Maria, a rapariga, a casa da família feliz, cruzou olhares com Sebastião e reparou que.. este era o seu namorado. Sebastião não levava as namoradas a casa porque lá não podiam ter sexo à vontade, mas no seu Honda já podiam. Sebastião desatou a chorar mal viu que o seu amor era a sua meia-irmã. A Mafalda e o Professor ficaram meio abananados com a situação. Mandaram Maria embora e deixaram o Sebastião em paz no seu quarto, a sofrer sossegado. Pela manhã, Mafalda foi ao quarto do Sebastião levar-lhe sumo de laranja e pão com queijo pelo pequeno almoço, e quando abre a porta depara-se com o seu filho enforcado num cabo de rede no candeeiro.

O drama foi demasiado pesado para o casal feliz se aguentar. Assim, a Mafalda e o seu eterno amor, o seu professor de sempre, separaram-se, sendo que este deu sozinho entrada num sanatório, enquanto Mafalda foi para o Uganda, como missionária, vivendo ambos assim até ao fim dos seus dias.




E isto, meus amores, é que é ter uma verdadeira pancada nos cornos.

4 de junho de 2010

things i know about rome

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1.) The Pope;
2.) Caesar salads; 
3.) Gladiator won the Oscar;
4.) Dead people;
5.) "It's-a me, Mario!"
6.) Future Rome featured in an upcoming episode of Futurama;
7.) Tom Hanks finds out Amelie is Jesus's great granddaughter.



It's like Dean Martin once sang, "When the moon hits your eye like a big-a pizza pie, that's Futuramore!" I don't know how Dean Martin knew about Futurama when he originally sang that song back in the 1800's, but it probably had something to do with him being a killer robot sent destroy John Connor.

The one-hour season premiere of Futurama airs Thursday, June 24 at 10pm / 9c.

Comedy Central

Eu queria estar triste por ir chumbar a Anatomia, mas agora não consigo. Temporada nova de Futurama faz destas coisas.

2 de junho de 2010

eu a convencer-te que gostas de mim

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Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.

Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.

Afinal...
Quebramos os dois afinal.

Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.

Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.

Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.


Toranja