23 de maio de 2009

a culpa não é minha

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E se os meus períodos de coisas de dividissem em parágrafos?

O amor é fodido, e gostei de fôde-lo contigo. Mas só o amor pá, foder a minha vida também já era dispensável. Mas tu insistes, nem sei se fazes de propósito.

Eu devia pedir desculpa e agradecer, mas porquê se nem sequer vais perceber?

Esquece lá isso, sua mancha de inutilidade.

Nem sei como, nem porquê, mas desmoronou. Estava bem, não queria estímulo, mas desmoronou.

Há probleminhas que nem o amor resolve. Lamento ser insensível mas esse foi um deles (só que tu nem sonhas).

Vieste fazer das boas outra vez não foi? Desta já não me apanhaste, ao contrário do que todos pensam, não tanto.

Estragaste tudo. Tinhas-me mesmo bem apanhada, mas preferiste.. preferiste ouvir a testostorona do que usá-la. E eu não funciono por quanto mais me bates mais eu gosto de ti.

Desta vez fui eu que fui aí ter.. mas não deu. E depois já deu, e bem. E rapidamente deixou outra vez de dar, como já é hábito nosso de anos.

E tu? Tu não passas de uma nova ilusão hormonal. Nem sei porque é que me chateio.



E o melhor, o melhor disto tudo, é que "a culpa não é minha".
É tua:

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