5 de abril de 2010
anjo em descensão
Eu não sou ninguém porque não sei falar
Em embrião me encontro só por ser ímpar
Por ser de uma cor extravagante
Por ter um andar deselegante
Eu não sou ninguém, ninguém, deixai-me estar
Minha imagem nesse templo não vai entrar
Não quero gente para me revelar
Não deixem flores no meu altar
Será que ainda há algúem a arriscar sua mão por milagres
Alguém a seguir em vão as miragens
O inferno é uma invenção
E eu sou anjo em descensão
Eu não sou ninguém porque estou a dormir
Sonhos entorrente aguardam explicação
Nem Freud quem sortiria perceber
Nem coca ou como iriam convencer
Eu não sou ninguém, ninguém, já desisti
O ar que consumo tão raro, termina aqui
O cisne torpa fino a garganta
Já deste em gritos sob a minha manta
Será que ainda há algúem a arriscar sua mão por milagres
Alguém a seguir em vão as miragens
E eu sou anjo em descensão
Três, dois, um em colisão
Em embrião me encontro só por ser ímpar
Por ser de uma cor extravagante
Por ter um andar deselegante
Eu não sou ninguém, ninguém, deixai-me estar
Minha imagem nesse templo não vai entrar
Não quero gente para me revelar
Não deixem flores no meu altar
Será que ainda há algúem a arriscar sua mão por milagres
Alguém a seguir em vão as miragens
O inferno é uma invenção
E eu sou anjo em descensão
Eu não sou ninguém porque estou a dormir
Sonhos entorrente aguardam explicação
Nem Freud quem sortiria perceber
Nem coca ou como iriam convencer
Eu não sou ninguém, ninguém, já desisti
O ar que consumo tão raro, termina aqui
O cisne torpa fino a garganta
Já deste em gritos sob a minha manta
Será que ainda há algúem a arriscar sua mão por milagres
Alguém a seguir em vão as miragens
E eu sou anjo em descensão
Três, dois, um em colisão
Virgem Suta
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