20 de janeiro de 2010

a aula - volume II

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Não vou escrever o testamento que escrevi da outra vez. Nem dizer as coisas que disse. Não que me tenha arrependido redondamente da crueldade com que descrevi a aula - pelo contrário - mas ainda descobrem onde moro e vêm matar-me a casa, e seria chato.

Desta vez a aula já vai avançada. Entenda-se por avançada que a aula já dura há 4 horas, e ainda falta uma. Mas houve intervalo para buchinha, um grande palmier coberto de ovo e açúcar, humnnn, mesmo o que preciso para consolidar os meus novos e estrondosos 67 quilos.

Estamos aqui todos sentados para ver os trabalhos, nosso e dos outros, que foi feito baseado numas visitas estranhas, não más, só estranhas, a instituições. Cegos, paraplégicos.. por aí.

Por estranho que pareça, 50% delas tinham Yann Tiersen de fundo. Imitadores. E sim, posso dizer isto porque o meu grupo foi o primeiro a apresentar. Curiosamente, só um é que tinha "aquela" música, vocês sabem, do anúncio a preto e branco do rapaz a tentar abotoar a camisa..

Dói-me o rabo já. Vou-me embora.

1 comentários:

Margarida disse...

Lol, de facto, Yann Tiersen fica sempre bem. E seria perfeito, se meio mundo não tivesse já engraçado com ele. Pode-se sempre fugir para Rodrigo Leão, uma escolha mais nacional mas que na parte instrumental bem que pode fazer a diferença (sempre no estilo do que se espera numa apresentaçao que nos queira fazer pensar).. Experimenta ouvir. Pode ser que gostes *