26 de outubro de 2010
panic stage I
Cheguei a casa e desatei ao choro. Nada muito soluçado, diria antes que foi mais do tipo lágrimas a escorrer livremente enquanto nos olhamos com pena ao espelho. Tudo isto por causa de uma coisa tão linda como a Medicina, aquilo que na minha inocência pensei ser, vá lá, um pequeno sonho de vida.
Nunca pensei que chegasse a este ponto. Ainda é Outubro. Outubro do 2º ano. Eu que podia neste momento estar feliz, em casa sentada a olhar para pilhas de Fernando Pessoa e Mário Sá Carneiro à espera de serem docemente analisadas, fazendo intervalos para ir trabalhando num possível romance alternativo independente a ser lançado no final do curso.
Possível carreira estável e rentável no futuro, a quanto obrigas.
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