2 de novembro de 2010

novembro

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Há qualquer coisa de reconfortante em chegar a casa depois de um dia de 12 horas de trabalho e não fazer nada. Não que não fazer nada não seja sempre bom, que é, mas há sempre aquela verdade no merecido descanso do guerreiro.

É chegar, tomar um banho a ferver, fazer noodles e engolir séries aos magotes. Isto não teria piada rigorosamente nenhuma se fosse Verão, mas Novembro é feito destas merdinhas prazerosas.

Uma coisa estúpida em que tenho pensado enquanto vejo séries, onde há sempre a porcaria de um romance qualquer, é que este será o primeiro Novembro (provavelmente fará mais sentido ler-se Outono, e estiquem isto para Inverno) que vou ter solteira desde há uns anos. Apesar de não ser a coisa mais desagradável do mundo, está longe de ser a mais apelativa. Novembro é tempo de mantinhas, e filmezinhos, e torradinhas com cházinhos, e quem é a alma que pode desmentir que nada calha melhor no meio disto que uns amassos e uns picos hormonais (sem ser daqueles de que mal nos lembramos no dia a seguir)? Não é nenhuma. Qualquer alma é sabedora isto, até os pobres seres másculos desta espécie. Até o eventual passeio lamechas pela cidade calha bem nesta altura.

Enfim, grave é chumbar a Histologia, ou morrer. Haja paciência para me aturar. 

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