20 de março de 2011

epá

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Anda complicado. É uma chatice sermos um impedimento para a nossa própria felicidade. Quão lixada será preciso a minha cabeça estar para eu andar neste vaivém de humor numa altura em que deveria andar sorridente a saltar pelos campos da Arrábida? Pois é, merdas. Insignificantes, diga-se de passagem, mas ainda assim merdas que me fazem comichão e que não me deixam andar descansada. Como andar de pernas todas bronzeadas à mostra no verão e de repente ficar com uma gigantesca mordedura de mosquito a reluzir e a estragar tudo, mesmo que só ocupe 5% da área de superfície.. mas também, quem é que me manda andar de pernas à mostra?

E a puta da dieta. Porque é que eu me meto nestas coisas?! Para que é que não me deixo ser gorduchinha à vontade, a dar em louca sempre que há uma cozinha em trabalho a menos de 1 km, tudo para daqui a uns dias entrar num mau humor tal que hei-de, qual monstro tresloucado, atacar a despensa como se não houvesse amanhã.. 

Mas afinal de contas, está tudo bem. Amanhã é outro dia, cheio de gente doente a entrar pela porta do consultório e a darem-me apertos de mão contaminados com restos de Influenza, ai doutora que eu estou tão mal, ai ajude-me, e eu finjo que ajudo, na minha inutilidade de estagiária, lá vou fingindo que ajudo.

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